O meu "last goodbye" a Jeff Buckley

O calendário marca dia 29 de maio de 1997, Jeff Buckley, um promissor cantor, compositor e guitarrista, e seu amigo e roadie, Keith Foti, caminham em direção a um estúdio na cidade de Memphis, onde Jeff tem encontro marcado com a sua banda, para gravação de seu segundo álbum, My Sweetheart The Drunk. Mas antes, decidem descansar ao pé do rio Wolf, afluente do rio Mississipi. Jeff Buckley, sempre desafiante, entra nas águas do rio com a roupa vestida e as botas calçadas, apesar dos receios e avisos de Keith Foti.
Num rádio portátil, Foti pode ouvir Jeff Buckley entoar em voz alta Whole Lotta Love do Led Zeppelin, brincando com a forma própria de Robert Plant cantar. Keith Foti tenta afastar o rádio para evitar que este seja danificado pelas ondas provocadas pelos barcos que por ali passam. Quando se vira, já não vê Jeff. Naquela altura, só as luzes da cidade iluminam as tristes águas do rio Wolf (é... a natureza tem estranhas formas de mostrar a sua raiva). O corpo de Jeff Buckley só foi encontrado seis dias mais tarde, perto da nascente do rio Mississippi.
"O homem que sabia demasiado acerca da vida e do amor havia sucumbido prematuramente e de forma trágica" era o que, amarguradamente, noticiava os jornais na manhã do dia 4 de junho de 1997.
Em plena década de noventa, época na qual o grunge reinava soberano com as suas camisas de flanela, surge Jeff Buckley, um rapaz de voz intensa e poderosa, que se consagrou como um dos maiores cantores de todos os tempos, sendo considerado pelos críticos como umas das mais promissoras revelações musicais de sua época.
Jeffrey Scott Buckley nasceu em 17 de novembro de 1966, em Anaheim, Califórnia, filho de Mary Guilbert, uma pianista e violoncelista com formação clássica, e Tim Buckley, uma lenda do folk americano. Jeff, desde cedo, buscava de todo modo fugir da sombra do pai, através de uma vasta influência sonora, passando por estilos, muitas vezes, díspares (para se ter uma ideia da miríade de sonoridades que Jeff repassava para suas composições, no seu primeiro EP, que recebeu o nome de Live at Sin-é, ele gravou versões covers do irlandês Van Morrisson, da francesa Edith Piaf, do paquistanês Nusrat Fateh Ali Khan entre outros músicos de peso no cenário mundial, como Bob Dylan, Billie Holiday, Johnny Mathis), o que, pelo menos em sua cabeça, não lhe dava margem a qualquer comparação, apesar das gritantes semelhanças físicas, dos gestos e por que não do talento.
Talvez o que tenha determinado com que Jeff apresentasse certa resistência em trilhar os passos do pai e buscasse, exaustivamente, escrever seu próprio caminho, seja por ele não concordar com a forma com que o pai tinha de encarar a vida. Primeiramente, Tim preferiu abrir os braços à música e o abandonou quando tinha ainda poucos meses. Posteriormente, quando Jeff havia completado oito anos e os laços entre pai e filho começavam a se estreitar, Tim Buckley morre de overdose com heroína e morfina. Não sei explicar o que de fato passava na sua cabeça, mas talvez o conceito de mártir não o seduzisse.
Após graduar-se na Loara High School em 1984, Jeff decide que a música seria o caminho certo a seguir e, mais uma vez, tentando evitar qualquer comparação paterna, inicia um estudo meticuloso de guitarra no Guitar Institute of Technology, mas restringe o canto a raros momentos entre família. É também nesse momento que, por influência de sua mãe e padrasto, Jeff tem contato com o trabalho de Joni Mitchell, Led Zeppelin, Jimi Hendrix, Pink Floyd e The Who.
Após terminar o curso, diversas oportunidades surgem na vida do recém-formado músico. Este começa a trabalhar num hotel e nas horas vagas incursiona-se como guitarrista e em raros momentos como backing vocal em várias bandas com estilos um tanto que distintos, tais como jazz, rhythm and blues, funk, reggae, heavy metal até dancehall que é um estilo musical jamaicano que mistura rap e reggae. A essa altura, Jeff começa buscar a sua própria personalidade musical, e com isso, conhece o trabalho do paquistanês Nusrat Fateh Ali Khan o qual passar a ter um grande prestígio, fazendo sempre versões covers em suas apresentações.
Nesse meio de tempo, o ex-produtor de seu pai, Herb Cohen, oferece-lhe uma ajuda, a qual resulta na gravação de sua primeira fita demo, chamada Babylon Dungeon Sessions que conta com quatro músicas apenas: Radio, Strawberry Street (que posteriormente foi compilada para o álbum Grace: Legacy Edition) e a primeira versão de Eternal Life e Last Goodbye (que na época se chamava Unforgiven). O principal objetivo de Cohen e Jeff com a fita demo era atrair a atenção da indústria fonográfica, mas Babylon Dungeon Sessions não rendeu muitos frutos (pelo menos momentaneamente).
Apesar de sempre querer distanciar-se profissionalmente da memória paterna, foi num tributo ao seu falecido pai, chamado Greetings from Tim Buckley na igreja de St. Ann's Church no Brooklyn, que Jeff começou a chamar a atenção. Jeff, inicialmente, rejeitou o convite, pois não gostava da ideia do tributo ser um trampolim para a sua carreira, mas no fim, acabou cedendo às pressões do organizador do evento, Hal Willner. Mais tarde, Jeff declarou que a sua participação no tributo foi uma maneira de prestar seus últimos pêsames ao pai, pois ele não havia ido ao seu funeral e nunca tinha se esforçado para conversar com ele, fatos que o incomodavam muito. Mas o mais importante disso tudo, é que foi, justamente, nesse evento, que Jeff resolveu cantar pela primeira vez em público, mostrando todo esplendor de sua voz ao mundo. Sua apresentação, que foi realizada em parceria pelo então, guitarrista experimental, Gary Lucas, incluiu versões de I Never Asked to be your Mountain, Sefronia: The King's Chain, Phantasmagoria in Two e uma performance acústica e à capela de Once I Was a qual deixou todos boquiabertos.
Entusiasmado com o inesperado e extraordinário sucesso, Jeff resolve retomar o processo de composição e gravação de novas músicas, contando novamente com a parceria do guitarrista Gary Lucas, o que resultou nas canções Mojo Pin e Grace. Nesse meio de tempo, por volta do ano de 1991, Jeff é convidado por Gary, que ficou impressionadíssimo com a sua voz, para integrar-se a sua banda, a Gods and Monsters. Jeff, inicialmente, aceita o convite, mas, um dia após a banda estrear oficialmente, decide largá-la, alegando que a sua participação na banda poderia restringir as suas ambições musicais.
Após a sua repentina decisão (que foi tida como uma baita idiotice pelos agentes e produtores da Imago Records, a gravadora que assinou contrato com a banda de Gary), Jeff começa a se apresentar em vários clubes e cafés da baixa Manhattan, mas é no café irlandês, chamado Sin-é, que ele encontra, praticamente, a sua nova casa. Lá, apesar da pequena plateia, Jeff consegue bastante prestígio, devido ao seu imenso talento e também pelo seu repertório eclético que inclui covers de The Smiths, Judy Garland, Elton John, Bad Brains, Led Zeppelin, Robert Johnson entre outros, bem como músicas do seu álbum demo Babylon Dungeon Sessions.
Em poucos meses, Jeff atrai a admiração de multidões e a atenção de executivos de diversas gravadoras, e assim, acaba assinando, em outubro de 1992, um contrato milionário com a gravadora Columbia Records, que culminou na gravação do álbum Grace, que mais tarde se tornaria um álbum clássico para todos aficionados por down rock (e inspiração para não dizer exaltação para esta resenha musical).
Mas sua trajetória, infelizmente trágica, nos prova, mais uma vez, que aquele antigo provérbio de que "os bons morrem cedo" é verdadeiro.
Até hoje, não se sabe, o que realmente ocorreu com Jeff, na manhã do dia 29 de maio de 1997, nas caudalosas águas do Wolf River. Tudo o que se diz, não passa de mera suposição ou especulação da mídia, tentando vender a ideia (que infelizmente, em nossos tempos, é bastante lucrativa) de que Jeff tenha cometido suicídio. A única coisa que posso dizer sobre esse acontecimento lastimável ,e que considero a única verdade que obteremos, a não ser a que Keith Foti presenciou, é a que o bardo (me desculpe os letrados pelo arcaísmo, mas me refiro ao significado mais sublime da palavra), Jeff Scott Buckley teve que "buscar a morte para encontrar a vida".
É... Jeff se foi, mas a sua obra não, e o seu primeiro e único álbum de estúdio, lançado em 23 de agosto de 1994, intitulado Grace é a maior prova disso, sendo até hoje, reverenciado como um dos melhores álbuns, tendo influenciado músicos como Thom Yorke do Radiohead, Björk, Chris Cornell do Soundgarden e Audioslave, Chris Martin do Coldplay e até veteranos como Jimmy Page e Robert Plant do Led Zeppelin, Bob Dylan e Bono do U2, o qual, quando interpelado sobre o músico por uma revista americana especializada em música, fez a seguinte declaração:
"Jeff Buckley é uma gota cristalina num oceano de ruídos"
Para simplificar (coisa que não é tão fácil assim ao se falar da obra de Jeff), Grace é uma obra-prima do rock, ou melhor, a perfeição audível (mas isso tudo não passa de singelas palavras perante a grandiosidade indubitável que é Grace).
Confesso que conheci Jeff e a sua monumental obra, assim, meio que por acaso. Na verdade, já tinha ouvido as músicas dele muitas vezes, sem saber. Mas foi, mais especificamente, na trilha sonora do filme Vanilla Sky, com a música Last Goodbye, e do seriado The O.C.: Um Estranho no Paraíso, com a música Hallelujah, tocada no último episódio da primeira temporada, que essa voz estridente, peculiar, melancólica, intensa, doce ou, melhor ainda, etérea passou a ter nome para mim. "Um tal de Jeff não sei o que lá" (era o que eu dizia até então) me encantou desde a primeira vez em que eu o ouvi (acho que talvez... pela sua forma sincera e apaixonada de cantar).
Mas voltemos a falar do álbum.
Realmente não tinha a menor ideia de como faria essa resenha (a única certeza é que ela pelo menos chegasse aos pés da beleza adônica de Grace). Então, depois de muito pensar, cheguei à conclusão que a única maneira de conseguir isso é da forma mais sincera possível, falar da minha impressão, muitas vezes intimista, sobre cada uma das dez músicas do álbum, bem como, a da real intenção que Jeff teve ao compô-las ou mesmo em regravar algumas delas. De uma maneira um tanto simplória poderia dizer que as dez músicas são grandiosas, imponentes e alucinantes, o que pode parecer um pouco redundante da minha parte para não dizer chato mesmo, mas isso não é mais uma mera especulação, é um fato, e digo mais, as dez músicas são capazes de provocar o mais íntimo dos arrepios ou o mais discreto dos suspiros. Duvidas? Então ouça e comprove.
O álbum desperta, ou melhor, perde-se pelo sonho com a épica Mojo Pin, na qual Jeff demonstra todo o seu alcance vocal, que vai crescendo pouco a pouco, ao longo de seus quase seis minutos de duração, até se explodir e transbordar com um fervor emocional como pouco se vê, acompanhada da construção meticulosa de harmonias intrigantes.
Homônima e messiânica, Grace, segunda faixa do álbum, nos envolve novamente em belas melodias, com uma complexa e elegante mistura de soul, gospel e rock, funcionando como uma verdadeira plataforma para um mundo paralelo. A voz de Jeff desabrocha, imensamente bela e repleta de vida, com um toque divino. Acompanhá-lo resultará numa inevitável perda de fôlego, ouvi-lo também, pois a canção tem como tema principal, a morte, um detalhe que pode passar despercebido devido à beleza harmônica que ela nos fornece.

Bem, a minha hora está chegando,
e eu não tenho medo de morrer.
Minha fraca voz entoa o amor,
mas ela chora ao estalo do tempo.

Oh tempo! aguarde no fogo.
E ela chora no meu braço,
andando ao brilho das luzes na aflição.
Oh! beba um pouco de vinho,
nós dois podemos ir amanhã.

Oh meu amor!
E a chuva está caindo,
e eu acredito que minha hora chegou.
Isto me lembra da dor que devo deixar pra trás.

E eu sinto chamarem meu nome,
Tão fácil de saber e esquecer com esse beijo.
Eu não tenho medo de ir, mas vou tão devagar...


É Jeff! nós sabemos...
O jogo de guitarras nos leva até a Last Goodbye, maior sucesso comercial do álbum, talvez pela sua similaridade sonora ao grunge. Uma canção ao mesmo tempo triste e bonita, amarga e consciente, pois compreende em si, a complexa e dolorosa sensação do morrer de amar, do afastamento inevitável, nos fazendo pensar no que realmente significa o amor.

Esse é nosso último adeus.
Odeio sentir que o amor entre nós morreu.
Mas está acabado.
Apenas escute e depois eu irei embora.

Você me deu mais por que viver,
mais do que você saberá.
Beije-me, por favor.
Mas me beije pelo desejo,
não pela consolação.

Sim, esse é o nosso último abraço.
Devo eu sonhar e ver sempre o seu rosto?
Por que a gente não consegue ultrapassar esse muro?
Bem, talvez seja por que eu nunca te conheci mesmo.


A guitarra inicia Lilac Wine como um soprar do vento numa noite deserta. É arrepiante o seu falso minimalismo. Numa toada quase fantasmagórica, Jeff leva-nos para um mundo entristecido, de amores perdidos e de insatisfação.

Bebo muito mais do que devo beber,
porque isso me leva de volta pra você.
Isso me faz ver o que quero ver,
e ser o que quero ser.
Quando eu penso mais do que quero pensar,
faço tantas coisas que nunca deveria fazer.


Essa canção foi escrita por James Shelton, tendo passado, inicialmente, pela voz de Nina Simone e Elkie Brooks até encontrar o encanto de Jeff.
So Real foi composta por Jeff em parceria com Michael Tighe, guitarrista da banda e se constitui numa fábula romântica urbana, daquelas que nos fazem suspirar por dentro.

Oh! foi tão real,
e eu não consegui acordar do pesadelo,
que me envolveu e me pôs para baixo.

Amor, me deixe dormir esta noite no teu sofá,
e lembrar o cheiro do tecido do teu vestido de sair.


Passam-se dez segundos de silêncio e ouve-se Jeff exalar com os pulmões descontraídos, como que quase que pudéssemos senti-lo fechar os olhos para começar a sua interpretação de Hallelujah, uma versão do clássico de Leonard Cohen.
A letra da música é uma deambulação carregada da beleza do amor, da tristeza e de uma religiosidade latente que nos arranca do solo.
Dizendo em outras palavras, mas de forma mais concisa:
Hallelujah é uma lágrima em forma sonora, brilhante e emotiva

Querida, eu já estive aqui antes,
eu vi este quarto, eu andei neste chão.
Eu vivia sozinho antes de conhecer você.

Talvez haja um Deus lá em cima,
mas tudo que eu já aprendi sobre o amor,
é que ele não é uma marcha da vitória,
é um frio e sofrido, aleluia.


Lover, You Should’ve Come Over nos arranca do peito as palavras e nos deixa rendidos. Está nela a obra-prima da escrita e o pulsar amoroso de Jeff, de maneira simples e épica.

Talvez eu seja jovem demais,
pra impedir um bom amor de desandar.
Mas esta noite eu só tenho você na minha cabeça
(e você nunca saberá).

Estou completamente acabado
e faminto por seu amor,
mas sem jeito de saciar essa fome.
Onde está, minha criança?
Você sabe o quanto eu preciso.

Às vezes um homem perde o rumo,
quando ele acha que o melhor que faz é se divertir.
Cego demais pra perceber as besteiras que faz.
Às vezes um homem tem que acordar pra vida,
e se mancar que ele não tem ninguém.

Então eu esperarei por você,
esperarei ansiosamente.
Terei a chance de ver o seu doce retorno?
Ah! será que aprenderei um dia?

O quarto é solitário e a cama está pronta.
A janela aberta, deixa a chuva entrar.
Ardendo no canto está o único que ainda sonha,
sonha com você por perto.

Meu corpo se contorce e implora por um descanso que nunca virá.
Ainda não acabou, dou meu reino por mais um beijo nela.
Ainda não acabou, toda minha fortuna pelos sorrisos dela quando eu dormia em seus braços.
Ainda não acabou, todo meu sangue pela doçura da gargalhada dela.
Ainda não acabou, ela é a lágrima que escorre da minha alma eternamente.

Sim, eu sinto que sou muito jovem pra suportar tudo isso,
mas velho demais pra jogar tudo pro alto.
Muito burro, surdo e cego pra perceber o estrago que causei.

Doce amor, você deveria voltar.
Oh amor, eu vou te esperar.
Amor, você deveria voltar,
porque ainda dá tempo.


Corpus Christi Carol é uma lenda em forma de canção e sua origem remonta ao século XVI. Na verdade, a letra dessa música apareceu, pela primeira vez, em um manuscrito escrito em 1504 por um aprendiz de marceneiro, chamado Richard Hill. Há uma certa controvérsia sobre o seu real significado, mas alguns acreditam que ela se refira, de maneira alegórica, à crucificação de Cristo ou a execução de Anne Boleyn, esposa de Henrique VIII Tudor, rei da Inglaterra ou que ainda esteja envolvida com a "lenda" do Santo Graal.
Eternal Life se insere numa sonoridade alternativa, sem pretensão de soar como tal, num embalo entre as guitarras sujas do grunge e o olhar crítico e enraivecido de Jeff sobre o homem e os seus feitos.

O que é o amor?
Onde está a felicidade?
O que é uma vida?
Onde está a paz?


Por outro lado, Dream Brother é um conselho, um aviso e uma partilha. A percussão e a guitarra, que flutua com simplicidade, ajudam a criar um ambiente ritualístico que se mantém até aos últimos segundos.

Porque eles estão esperando por você,
como eu esperei pelo meu,
e ninguém nunca veio...


Quer habitem na memória, no inconsciente ou no fervor das emoções, estas são dez músicas que se infiltram no sangue, no espírito e na alma. Talvez possamos lamentar a impossibilidade de conseguirmos beber mais um trago do talento de Jeff Buckley, como se ele fosse um lilac wine, e isso me deixa, frustradamente, sedento. Mas sempre que nós fizermos acompanhar por Grace, com os olhos semicerrados, Jeff Buckley terá conseguido encontrar, indubitavelmente, uma eternal life.

Comentários

  1. Meus parabéns. A partir de agora serei um leitor assíduo do seu blog.

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  2. Como fã do Jeff, a única coisa que tenho a dizer é muito obrigada pela maravilhosa resenha. Você soube resumir (sem apelação) a maravilhosa história desse talento que nos deixou cedo demais.

    Me sinto emocionada e sem palavras enquanto escrevo meu comentário.

    Jeff Buckley SEMPRE estará vivo em nossos corações. :-)

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  3. esse blog tah d+!
    parabens! eu vou escutar a musica do Jeff Buckley e depois de digo o q eu axei tah legal?

    ah! sobre os filmes de drama:
    uma lição de amor (naum é romance naum)(dvd)
    as profundezas do mar sem fim
    o pianista (dvd) muito bom!
    depois eu indico +
    parabens pelo blog! =D

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  4. Parabéns pela riqueza da resenha! Comecei a ouvir Jeff a pouco tempo e tive dificuldades em encontrar matéris e fotos dele! Na sua resenha pude conhecer bem mais d história deste grande músico!Abraços

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  5. Jeff consegue ser romântico sem ser piegas, sem perder a qualidade, foi um apaixonado. Jeff foi coração. Com voz suave canta e encanta com a delicadeza das letras poéticas. O grande Mississipi o acolheu para nunca mais o devolver com vida, mas seu legado continua com força e magia. ‘Grace’ é belíssimo. A cover ‘Hallelujah’ de Cohen é um dos momentos mais doces e delicados de Jeff, faz lacrimejar o mais bruto dos brutos. Jeff me faz lembrar o trompetista de jazz Chet Baker, não pela voz, já que Jeff tinha uma incrível habilidade vocal, um tom de voz que assombra, e Chet tinha um fio de voz, mas gostosamente murmurante, a lembrança veio pela mesma intensidade emocional, nas harmonias pungentes e líricas de suas interpretações. Outro que Jeff me fez lembrar, foi o ator James Dean, ícone do anos 50, talvez pela sensualidade ou pela morte prematura dos dois.

    Meu caro e querido amigo, valeu a pena esperar pelo seu post, riquíssimo, um momento surpreendente de leitura e nostalgia. Peço desculpas por não vir antes, estou embaralhada em meio á provas e trabalhos. Vejo que você está lendo Jorge Amado, recomendo um outro livro dele, o 'Seara Vermelha', que aborda a discriminação, a exploração e o desamparo dos retirantes nordestinos.


    Um grande abraço meu amigo e boa semana, a minha já começou bem, com uma leitura magnífica e música de primeira qualidade.

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  6. Érlon,

    Parabéns pelo primeiro texto. Apesar de ser muita coisa para se ler (a maioria dos que visitam blogs não gostam), a resenha ficou excelente. Escreva quantas linhas achares necessário, pois terei o maior prazer em lê-las. Cara, sabia que não nos arrependeríamos de fazer uma parceria do British Point com o O Homo Hypocrytus.
    Uma observação: essa dica da Mara é excelente. Vale a pena.

    Um grande abraço, continue assim.


    Cássio Reis
    Equipe British Point
    www.britishpoint.blogspot.com
    Música Britânica de Qualidade

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  7. érlon, sua resenha me emocionou muito. e permeá-lo com vídeos nos pontos 'estratégicos' também contribuiu muito para isso.

    é impossível para alguém que não conheça jeff - como eu, que até então só conhecia a bela interpretação de hallelujah por alguém 'cantor desconhecido' - não passe a sentir uma forte admiração por ele após ler seu texto.

    ainda não li a resenha do "grace" com afinco, pois quero ouví-lo antes, para não estragar a surpresa! ;]

    delicioso o texto! grande trabalho!

    abraços.

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  8. Foi um enorme prazer compartilhar 2008 com você. Que 2009 venha na medida certa. Com muitas pautas e claves, e sons encantados. Que ele seja glorioso e cheinho de estrelas e realizações.

    Um abraço carinhoso querido amigo.

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  9. Despite struggling with understanding the meaning of the words pieced together in the translated version, I am moved by the passion with which your review of Jeff Buckley's life and work was written.

    Thank you for piecing together this piece of musical history with the same fervor that Jeff has put into his music.

    The videos, the pictures and bits and pieces of information are woven so seamlessly I just read through it in a swoosh.

    How I wish I could understand this in it's original version, as I fear I have missed out on some ideas and emotions.

    An inspired tribute to the greatest musician in my book. Thank you for this.

    P.S. I agree, "Lover You Should've Come Over" is a song that can make anyone swoon. =)

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  10. adorei a resenha! ateh hoje não consegui arrumar este disco por um preço decente.. tô esperando poder sair daqui pra comprar lah fora pq por esses preços absurdos não rola... eqto isso, vou ouvindo minha versão online.

    concordo com tudo o que vc disse por aki. jeff = paraíso não tem mais o que dizer.

    valeu!

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  11. Jeff Buckley *-*
    a minha paixão, um artista único! Não haverá ninguem igual com tal talento, é pena a morte dele :\ muito triste mesmo, perdemos um grandes triste.

    Fico muito contente por alguém se lembrar e se mostrar interessado por alguem tão carismatico e simbólico como ele :D e ele merece e merecia muito mais!

    Vou passar a seguir o teu blog.
    parábens :D

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  12. Oi, passando para saudar e também de convidá-lo para passar e ver o meu blog para ver se você encontrar algo que você gosta e se você gosta de trocar links, uma espécie dendritos da luz ou alguma coisa que eu diria, je.
    Cheers e até à próxima vez.

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  13. de queixo caído... o blog ficou lindo!
    parabéns!

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  14. Está de parabéns mesmo ein, o blog está muito maneiro continue assim!

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  15. érlon querido! estou como o éden-san, de queixo caido...lindo, lindo...amei o colorido dado à evolução do homem...um blog nota 1000, bem estruturado e organizado, como eu gosto...rs....

    meu amigo, faz tanto tempo que não visito o last.fm que estou tentando lembrar a senha do login...vou procurar nos meus CDs onde eu gravei, depois eu passo para você...


    tô esperando o próximo post...

    beijos e beijos

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  16. Lendo assim o que você diz sobre o Jeff - a quem devo confessar que não conheço -, vejo que talvez o ama tanto quando eu amo Renato Russo...

    Acho bonito as pessoas que conseguem se fazer amar só pelo que pensam/dizem.

    E gostei do blog, voltarei sempre. ;)

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  17. Muito obrigada pelo seu maravilhoso comentário sobre meu post do Jeff. Também me lamento pelo fato dele ainda não ser muito conhecido pelos brasileiros, pois muitos se conformam em ouvir músicas de péssima qualidade, nas quais somente contém letras sem sentido, e que não influenciam em nada. E não digo isso só pelo fato de ser uma grande fã do Buckley... ou melhor, dos Buckleys: Jeff e Tim (mais do Jeffito, é claro! :)).

    E é como sempre falo: Jeff Buckley é algo para se descobrir aos poucos... e intensamente!

    OUÇAM JEFF BUCKLEY!!!

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  18. Bom...em primeiro lugar, venho agradecer ao comentário em meu blog e dizer que darei o recado a Thalita (autora do post do Jeff Buckley Brasil).
    Em segundo...só tenho que lhe dar os parabéns pelas belas palavras e pela brilhante resenha dessa grande astro!!
    Você conseguiu trazer a magia de cada música, a beleza na história triste desse maravilhoso artista que, infelizmente, deixou mais saudades que qualquer outra coisa.
    Valeu a pena ler cada palavra!!

    Até mais!!

    Bjos e abraços!!!!

    ---
    http://tansaad.blogspot.com
    http://jeffbuckleybrasil.blogspot.com

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  19. Obrigado!! Não é todo dia que recebo elogios, de fato, voce foi um dos primeiros hehehe

    Abraços!!!

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  20. isso de eu recomentar as músicas aqui é só um jeito de concordar.
    a letra de last goodbye é muito real, invade o que qualquer um já sentiu e a letra de "lilac wine" (que eu não conhecia) parece continuar a situação de "last goodbye". "hallelujah" tem a melodia mais emotiva que eu conheço, não a imagino na voz de mais ninguém senão do jeff, acho que nem quero ouvir a versão original, hahah. Se não tem ninguém no momento que você sinta saudade ou vontade, "Lover, you should’ve come over" inventa uma pessoa pro momento, acho a letra incrível, uma dor terrível.
    Achei ótimo seu texto, Érlon, sei mais que nunca agora sobre o Jeff, e você conseguiu verbalizar algumas percepções que eu tinha. Muito, muito bom.
    Bjs.

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  21. Olá!

    Você não me conhece, mas li um comentário seu no blog http://tansaad.blogspot.com/2009/03/tempo-longo-tempo.html a respeito de um poema meu, o "pensamentos de biblioteca" e resolvi agradecer diretamente os parabéns!

    Aproveitando o ensejo, passei pelo seu blog, dei uma espiada e gostei do que vi!

    Parabéns pelo texto sobre o Jeff!

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  22. Meu deus meu deus que lindo ler isso aqui. Meu emocionou e me arrepiou em cada parágrafo.
    Eu fico tão feliz e triste ao mesmo tempo de ver que a musica dele ainda causa esse efeito, como você mesmo disse "estas são dez músicas que se infiltram no sangue, no espírito e na alma."
    Eu não tenho palavras quando se trata do jeff, sempre acabo esquecendo que ele era uma "pessoa normal". A voz, as letras, a maneira de encarar a vdia, tudo simplesmente tudo me fascina nele.
    Eu sinto uma falta imensa dele e uma eterna frustração de nunca poder ver algo novo. O vazio que ele deixou nunca nunca vai ser preenchido. É impossível não sei apaixonar por um ser humano assim, de não cair de amores e sentir seu peito doer quando se da conta de tudo acabou tão cedo e tão idiota.
    Eu o amo todo dia, ele é a lágrima que eu carrego na minha alma pra sempre.
    Obrigada por esse post.

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